No meio da minha especialização em Design Gráfico (Unisinos 2009), que tinha – para mim – um viés totalmente voltado a me atualizar nos negócios, decidi seguir me aprofundando no ramo das artes gráficas e encaminhei minha seleção para o mestrado em Design na Ufrgs, em 2013.
E isso foi uma das melhores coisas que fiz na minha vida em termos profissionais e intelectuais.
Até então, eu não tinha nada de publicações científicas ou participações em congressos acadêmicos. Na seleção (após passar por uma prova eliminatório). Eu só tinha para apresentar a minha “pasta” com produções técnicas comerciais (marcas, catálogos, websites). Só que foi justamente isso o que interessou à banca de seleção: trazer um aluno com um viés de mercado para a academia.
Fui aprovado e ingressei no mestrado acadêmico e isso foi (de verdade) uma via de mão dupla: eu amadureci (aos 40 anos...) pra cacete a visão dos negócios, trouxe várias metodologias e técnicas de pesquisa científica para o dia a dia da Ellera (principalmente entender que tudo, de marcas a tipos de impressão, precisa ser justificado por dados confiáveis, não por opiniões ou desejos).
O PPG Design, por sua vez, recebeu um aluno procurava fazer uma relação entre teoria e aplicação prática (em quase todas as disciplinas e debates) e rompeu paradigmas ao publicar a dissertação ignorando a ABNT (com a ciência do meu orientador) e aplicando as técnicas de design editorial (veja as imagens a seguir).
Além, disso, não parei mais de pesquisar e escrever. Apresentei trabalhos em congressos, em periódicos e livro. O mais legal disso é que pesquisei (e sigo investigando) um objeto com que trabalho diariamente na Ellera: as identidades visuais (mais especificamente, as marcas mutantes).
E percebo que tudo valeu (vale) a pena quando recebo um e-mail de que
um artigo publicado em um congresso (P&D) em 2014, sobre as marcas mutantes, já teve mais de 1500 indexações.
Ou seja, a via segue com seu fluxo em duas mãos.
A moral da história é que vale muito estudar e pesquisar, especialmente quando o objeto de estudo é uma paixão na vida da pessoa.
Deixo um obrigado a todos os meus professores, colegas e alunos.
E um abraço especial para meu sempre estimado orientador Prof. Airton Cattani, minha sempre parceira e incentivadora Profa. Paula Ramos e a minha querida madrinha acadêmica, Profa. Lauren Duarte.
Quer ler o artigo na íntegra sobre os Caminhos para as Identidades Visuais Mutantes?
Então clica no link a seguir:
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