top of page

BLOGELLERA

Geração Z, como conversar com o público que tem transformado a cultura na internet?





Galera, este texto é uma adaptação de um artigo da Julia Teodoro (publicado no Think Whith Google em agosto de 2020).

“O que os profissionais de marketing podem aprender com alguém que nasceu nos anos 2000?”

Primeiro: sei que não vou mudar o mundo, mas gosto de acordar todos os dias com uma nova ideia.


E as ideias da Geração Z, têm impulsionado importantes transformações na maneira de pensar, de agir e de consumir cultura na internet.


A mobilização da juventude na internet é tão poderosa que podemos mudar estruturas seculares. Somado a isso, se encararmos o meio digital como um espaço social como qualquer outro, vemos que o seu potencial para reunir diferentes vozes é imenso.


Por mais que a digitalização tenha trazido maior viabilidade para a ideia de se criarem comunidades, há o outro lado da história, que também deve ser priorizado: o que estamos fazendo para promover espaços de compartilhamentos digitais seguros, formados por vozes cada vez mais diversas?


E mais: será que os influenciadores que estão sob os holofotes no Brasil se comunicam com uma grande parte da população que, muitas vezes, não se vê representada?

A realidade "com filtro" é uma prática muito comum na internet.


Sobre isso, vamos supor a seguinte situação: há dois grupos de influenciadores que estão disputando uma corrida – e levará o prêmio aquele que conseguir chamar mais a atenção do público.


Os dois assumiram, praticamente, a mesma estratégia: querem mostrar tudo o que acontece no seu dia. A diferença é que, enquanto um lado publica uma realidade editada, o outro prefere a realidade escancarada.


Então me pergunto: o que nos incomoda mais?


Vermos a realidade de uma vida real ou apenas aceitar que uma vida "pasteurizada" é o ideal?

Para responder a essa questão, vale lembrar que os influenciadores e seu público (os "influenciados") formam um ecossistema complexo.


Por isso mesmo, é preciso começar a olhar com mais cuidado para os conteúdos que têm conquistado a atenção de jovens e crianças nas telas do computador e dos celulares.


E mais importante do que o tempo que se fica diante da tela, é aquilo que se consome nessa tela. Assim, conseguiremos entender quem são os produtores de conteúdo que estão colaborando para uma visão mais próxima da realidade ou o oposto: quais conteúdos geram gatilhos de ansiedade.

E o que as pesquisas do Google mostram sobre isso?


> O que importa é o coletivo.

85% dos jovens da GenZ dizem estar dispostos a doar parte do seu tempo por alguma causa coletiva, verdadeira e relevante para sociedade (não apenas para o resultado dos negócios).

Mas o que pode servir de inspiração nesse cenário?

• Blogueira de Baixa Renda: Nathaly Dias (@blogueiradebaixarenda) - Ela é consciente, engraçada e verdadeiramente inspiradora como influencer. Nátaly Neri: uma das YouTubers mais conhecidas não poderia estar fora da lista de influencers favoritas, sempre trazendo contextos políticos e históricos pautados em nossa realidade.

Há muitos outros nomes que podem preencher essa lista e que nos ajudam a ampliar a compreensão – sem filtros – da realidade e que também somam à ideia de uma internet mais segura.


Para isso, acredito que seja necessária uma mudança de comportamento de quem faz o meio digital: sejam influencers, sejam anunciantes.


No fim, é a própria realidade que nos guia para a prática e que nos mune de diferentes referências e formas de ler o mundo.

Julia Teodoro, agosto de 2020.

Ícone do WhatsApp
bottom of page