A Inteligência artificial criará novos empregos – reparação de robôs e cientistas de dados de IA, por exemplo. Mas o principal impulso do impacto no uso da IA não é a criação de empregos, mas a substituição de empregos por máquinas cada vez mais inteligentes.
Os trabalhadores substituídos podem, em tese, fazer a transição para outros setores que são mais difíceis de automatizar, mas isso, é um processo altamente disruptivo que levará um longo tempo.
Enquanto isso, resta a sociedade a obrigação de capacitar as pessoas para atividades que as máquinas não poderão fazer e isso só pode ser feito por meio da educação, principalmente, das ciências humanas (as exatas serão engolidas pela IA) como: terapias mentais e corporais, filosofia, artes, etc.
Pois segundo um artigo publicado no New York Times em 2014 “a resposta (para os desafios da IA em relação aos empregos) não é tentar impedir a mudança técnica, contudo, não podemos apenas supor que tudo vai ficar bem porque a magia do mercado irá garantir que isso é verdade” Erik Brynjolfsson (professor do MIT) emitiu alertas sobre a crescente desconexão entre criação de riqueza e empregos, chamando-a de “o mais desafio de nossa sociedade” no século XXI.
E a pandemia de coronavírus só está acelerando este processo, tanto em termos de infraestrutura, como na expansão da cultura digital para todas as faixas etárias e sociais.
E como você pretende enfrentar este desafio?
Esperar o problema chegar ou se preparar (se aprimorando) para superá-lo?
Fonte: Lee, Kai-Fu; Inteligência Artificial; Rio de Janeiro; Globo Livros, 2019. P 181.)
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