A invenção da eletricidade nos proporcionou o mundo digital, um feito comparado ao Renascimento e suas navegações, invenção da imprensa, desenvolvimento da ciência e da racionalidade.
E esta nova Renascença que estamos vivendo vai passar em “breve” (em no máximo 10 anos, segundo os especialistas) por uma super-revolução. A quinta geração da telefonia celular, 5G, promete revolucionar as cidades e acabar com os limites de dados nos smartphones. Adeus, pacote de dados!
O 5G trabalha em frequências mais altas, o que significa maior capacidade de transmissão de dados. Graças a isso, promete três vantagens: mais velocidade, maior número de conexões e menor latência. Segundo analistas, seria possível baixar um filme inteiro, na resolução Ultra HD, em apenas três segundos. E isso nem é o mais importante. A rede ultraveloz e instantânea permitirá conectar coisas que hoje estão isoladas, em casa, no trabalho, no trânsito... Facilitando o dia a dia e, até mesmo, reduzindo riscos de acidentes.
Como toda nova tecnologia, o 5G também traz riscos. A combinação de inteligência artificial e essa incrível velocidade de transmissão de dados deverá custar o emprego de 75 milhões a 375 milhões de pessoas. Vai haver uma forte automação de processos manuais e até intelectuais. E o país que tiver a supremacia sobre a matriz tecnológica do 5G vai, provavelmente, ditar o ritmo econômico e político do futuro da ordem global. E parece que a China largou na frente, vide as gigantes da tecnologia chinesa Huawei e Baidu.
A boa notícia é que novos empregos/oportunidades serão criados, muitos dos quais nem podemos imaginar (mas, com certeza, serão para pessoas com alta qualificação intelectual - temos um problema grave aqui...). Tudo o que hoje ainda não pode ser colocado em prática em larga escala, pois precisa de comunicação rápida e intensa, vai se tornar viável, como: carros autônomos, óculos de realidade aumentada, drones, robôs, etc.
Nesse cenário, só há um caminho: estudar, pesquisar e testar modelos de negócio o mais rápido possível (o Design Thinking é uma ferramenta que pode te ajudar nisso).
Mas cuidado: não foque só em empreendimentos voltados para tecnologia (seja como meio, seja como fim), eu aposto em um atalho alternativo nesse caminho, que são os negócios artesanais, feitos à mão, voltados para a natureza, trabalhos com o corpo (artes marciais, fisioterapias, etc.), entre tantos outros que perdem todo o encanto se feitos por uma máquina.
E, é claro, todo tipo de negócio criativo como: Chima Fácil, QueroDobra, Perestroika, etc.
Ou seja, a inovação voltada para as pessoas deverá ser um caminho “seguro”, como nos mostra Renato Vicente (cientista-chefe do Experian Datalab): “Eu aconselho os jovens a estudarem filosofia, a ciência irmã da matemática, para aprimorarmos nossa capacidade de pensamento social. Vamos precisar de pensadores, não de tarefeiros”.
Quer saber como o Design Thinking pode te ajudar a pensar melhor hoje? Fale com a gente.
Referências:
Revista Super Interessante. Disponível em:
https://super.abril.com.br/tecnologia/como-o-5g-vai-mudar-o-mundo/. Acesso 04 de setembro de 2019
Época Negócios. Disponível em:
https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/03/precisamos-de-mais-pensadores-nao-de-tarefeiros-diz-cientista-chefe-do-experian-datalabs.html. Acesso 04 de setembro de 2019
Revista Época Negócios. Disponível em:
https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/05/o-5g-traz-o-anuncio-de-uma-nova-era.html. Acesso 04 de setembro de 2019
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